quinta-feira, 12 de junho de 2008

Podem fazer tudo com a Amazônia, menos Vendê-la, doá-la, entregá-la, transacioná-la, negociá-la (Hélio Fernandes)

É inacreditável que alguém diga que a "Floresta Amazônica possa ser comprada por 50 BILHÕES DE DÓLARES". Isso foi publicado no mundo inteiro e logicamente no Brasil, pelo senhor Joham Eliasch, da Suécia. Ele achou até muito, e considerou que o Brasil venderia uma parte importantíssima do seu território pela soma irrisória que ele anunciou.

Não venderíamos a Amazônia nem por 50 BILHÕES, 500 BILHÕES, qualquer que fosse a importância, por maior que parecesse. Lógico, grupos (e bancos) internacionais financiariam essa COMPRA e VENDA de uma das maiores riquezas do mundo.

Ninguém estaria autorizado a VENDER a Amazônia, nem o Executivo, o Legislativo ou o Judiciário. Se o Congresso emendasse a Constituição estabelecendo a VENDA da Amazônia por determinado preço, o mais alto que fosse, seria INCONSTITUCIONAL.

Se o Executivo cumprisse essa retaliação da Constituição, estaria retalhando o território brasileiro e devastando uma das partes mais importantes do nosso patrimônio. E se o Legislativo e o Executivo juntos acatassem o NOVO texto dessa Constituição contra o Brasil, ainda assim nada seria cumprido.

Restaria o Judiciário, que por intermédio do Supremo, a voz mais alta da Justiça, que se recusaria a RATIFICAR decisões ANTINACIONAIS. Então, de acordo com a Constituição de 1988, "a Constituição cidadã" (Ulisses Guimarães), os Três Poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário) estariam HARMÔNICOS E INDEPENDENTES ENTRE SI defendendo o Brasil.

Estou falando em TESE e em HIPÓTESES, não me passa nem de longe pelo pensamento que algum presidente da República cometesse o ato insano de VENDER A AMAZÔNIA. Essa Amazônia tão sacrificada, injustiçada e cobiçada faz parte do território brasileiro, e ninguém poderia sequer imaginar em VENDÊ-LO.

DOAR empresas, facilitar negociatas através do BNDES, intervir em negócios para transformá-lo em negociatas, transferir empresas nacionais que valem fortunas recebendo em MOEDAS PODRES que não valem nada é um absurdo, mas já foi feito, vá lá. Só que VENDER, DOAR, TRANSACIONAR, ENTREGAR a Amazônia, isso é I-M-P-O-S-S-Í-V-E-L.

Negociatas e atos que prejudicam o Brasil vêm sendo feitos há 500 anos, no Império e na República. Se não quisermos ir tão longe, podemos analisar fatos dos últimos 50 anos, e iremos encontrar as maiores transações que ENRIQUECERAM muitos e EMPOBRECERAM o Brasil e seu povo. Mas VENDER A AMAZÔNIA, TERRITÓRIO NACIONAL? J-A-M-A-I-S.

Agora, o mesmo senhor que disse que "a Amazônia poderia ser COMPRADA POR 50 BILHÕES" vem tentando se desmentir e se colocar como defensor da AMAZÔNIA PARA OS BRASILEIROS, faz comparação acintosa e desprezível para o Brasil.

Afirmação dele mesmo: "Procurei apenas mostrar a relação direta entre o desmatamento da FLORESTA AMAZÔNICA e os EFEITOS DEVASTADORES DO FURACÃO KATRINA". (Textual). E faz a conta do que as SEGURADORAS GASTARAM EM 2005. (Aí revela quem está por trás de tudo, sempre SEGURADORAS e logicamente BANCOS).

PS - Só para terminar e mantendo tudo o que está no título destas notas. Agora, querem jogar em cima da Amazônia até os prejuízos causados por um furacão do outro lado do mundo.

PS 2 - DEFENDEMOS a Amazônia com vigor e resistência ou então, toda manhã, quando começar a chover muito forte em qualquer parte do mundo, ou o sol não sair em pleno verão, dirão imediatamente: "A CULPA É DA AMAZÔNIA, ELA TEM QUE SER INTERNACIONALIZADA"

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