Se for para ganhar e ficar refém…, não precisa’
Josias de Souza
O vídeo acima contém um trecho da conversa que Marina teve com o repórter no final da manhã desta terça-feira (8). A totalidade da entrevista será veiculada logo mais, aqui mesmo no UOL. Nesse extrato, o repórter recordou a Marina que o PSB já abriu negociações com legendas como o PDT de Carlos Lupi e o PTB de Roberto Jefferson. A nova parceira de Eduardo Campos levou o pé atrás.
“Uma coisa era o Eduardo com todas as dificuldades, em uma lógica que eu desconheço, porque não estava convivendo com ela, viabilizando sua candidatura. Outra coisa foi o movimento que ele fez na direção de buscar aprofundar em primeiro lugar o compromisso programático. Isso com certeza é o grande desafio que está colocado para o PSB.”
Para Marina, o acordo firmado com a Rede no último sábado (5) inaugurou no PSB uma nova fase. Ela diz depreender das manifestações de Eduardo Campos que “todo o processo anterior agora não terá mais a mesma continuidade, que agora tem um outro fato político, uma inflexão que terá que ser metabolizada dentro do PSB.”
Marina recorda 2010: “Eu, com 1 minuto e 20 segundos de televisão, tive 19% dos votos.” E acentua: “Não pode ser o minuto de televisão, 30 segundos de televisão, que faz com que a gente jogue o futuro da nação nas mãos daqueles que não entendem a lógica de que o governar juntos não pode ser feito em base no toma-lá-dá-cá.”
Como que decidida a deixar bem claro que prefere perder a subverter os seus valores, Marina repete uma frase que pronunciou à exaustão na sucessão passada: “Eu dizia na campanha de 2010 que eu preferia perder ganhando do que ganhar perdendo. E eu continuo com o mesmo ponto de vista. É preferível perder ganhando do que ganhar perdendo.”
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