- O presidenciável do PSB, Eduardo Campos, almoçou com o presidente do PPS, Roberto Freire. Encontraram-se num restaurante, em São Paulo. Durante a conversa, Campos deixou claro a Freire que deseja integrar o PPS na sua coligação. “Discutimos essa hipótese”, confirmou Freire ao blog. “Há interesse da parte do PSB.”
Agora, embora Freire revele simpatia pela ideia de integrar o PPS à caravana de Campos, a legenda está dividida. “Eduardo sabe que, dentro do partido, existe um pequeno grupo que defende a candidatura própria e um grupo a favor da composição com Aécio Neves, tão expressivo quanto o que se inclina para o PSB.”
O martelo do PPS deve ser batido em dezembro, num congresso da legenda. Freire distribuiu aos membros da Executiva o esboço de um documento a ser aprovado nesse encontro. Chama-se ‘Uma agenda para o Brasil’. Fala de ‘nova política’, ‘nova economia’ e ‘novo governo’.
O trecho que discorre sobre o governo propõe a formação de um bloco de “esquerda” para governar o país. É como se as entrelinhas ditassem: “PSB, PPS e Rede”. O texto sugere a adoção de um modelo inspirado na presidência suprapartidária de Itamar Franco, que incorporou colaboradores até de legendas que se opunham ao governo –caso de Luiza Erundina, expulsa do PT na época e agora alojada no PSB. O documento será votado em reunião da Executiva do PPS. Se for aprovado sem alterações, será um indício de que Campos leva vantagem sobre Aécio na legenda.
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