Mesmo com a preferência do PSB estadual por uma aliança em São Paulo com o PSDB de Geraldo Alckmin, Eduardo Campos concordou com a proposta de Marina. Nestes dois Estados é grande o contingente de eleitorado jovem e há uma avaliação de que a proposta de uma “nova política” como propõem tem uma boa acolhida neste público. Além disso, Eduardo Campos tem baixo conhecimento nestes dois Estados por isso mais dificuldade para conquistar eleitores. Já Marina, ao contrário, foi bem votada em 2010 e tem potencial para transferir votos.
O PSB fez pesquisa interna sobre a intenção de votos em alguns Estados do país. O resultado animou os socialistas. Quando é apresentada a chapa Eduardo Campos e Marina Silva, contra Dilma Rousseff e Michel Temer e também contra Aécio Neves com José Serra (chapa pouco provável, mas testada pelo PSB), Eduardo Campos ganha pontos de forma significativa. No Rio, chega a superar Aécio Neves. Isso ajudou na decisão de entregar a campanha nos dois Estados para Marina. A força eleitoral dela pode render dividendos para a chapa. Por isso mesmo, o PSB espera para este início de ano que Marina anuncie que será mesmo a vice na chapa com Eduardo Campos.
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