domingo, 31 de maio de 2015

Participe da 1ª Corrida pelo Meio Ambiente 2015

  • Arte: Fernando Abras/MMA

Evento ocorre no feriado do dia 4 de junho em Brasília. Inscrições para 1.500 vagas abrem nesta sexta-feira (29/05)
Por: Tinna Oliveira - Editor: Marco Moreira 
O Ministério do Meio Ambiente (MMA) e a Agência Nacional de Águas (ANA) realizam, no feriado do dia 4 de junho, quinta-feira, em Brasília, a 1ª corrida pelo Meio Ambiente 2015. O evento faz parte das comemorações do Dia Mundial do Meio Ambiente. As inscrições para 1.500 vagas gratuitas abrem nesta sexta-feira (29/05) e podem ser feitas pelos sites do MMA e da ANA até o dia 2 de junho. 
Cada participante deve levar um resíduo eletrônico (celular, notebook, tablet ou computador/CPU, máquina fotográfica) para retirar o kit do atleta. Os resíduos doados serão destinados à organização não governamental Programando o Futuro. A corrida acontecerá no Eixão Norte, com a largada e chegada em frente ao prédio central dos Correios.  A distribuição dos kits acontecerá entre 7h e 8h45.
O objetivo do evento é promover a conscientização ambiental e a qualidade de vida junto à comunidade brasiliense, além de mobilizar servidores públicos e demais cidadãos sobre a importância do descarte consciente de resíduos sólidos e alimentação saudável. O Governo do Distrito Federal (GDF), a Coca-Cola, os Correios e a Ong Rodas da Paz são apoiadores do evento. 
COMO VAI FUNCIONAR 
A largada da corrida será às 9h. Os percursos serão de 5 km (750 vagas) e 10 km (750 vagas). A corrida possui as seguintes categorias: Masculino, Feminino e Portadores de Necessidades Especiais (PNEs). Os inscritos na corrida receberão, juntamente ao kit, um chip de identificação que servirá para contabilizar o tempo de cada participante. 
Depois será possível checar a classificação geral da corrida nos sites do MMA e da ANA. Não há necessidade de devolução do chip. Ao final da prova, haverá uma solenidade para entrega da premiação das três primeiros colocados de cada categoria. 
CAMINHADA 
Também haverá 500 vagas para caminhada. O percurso será de 5 km. Nesta modalidade, não haverá entrega de chip e nem premiação para os primeiros colocados. A retirada do kit acontecerá no mesmo período, de 7h a 8h45, no dia da corrida. Os atletas terão acesso a uma estrutura com posto médico, brigadistas, postos de hidratação e banheiros químicos. 
Durante a corrida, também acontecerá uma feira de produtos orgânicos. A iniciativa faz parte da Campanha Nacional de Alimentos Orgânicos, que tem o MMA como um dos órgãos apoiadores. Haverá degustação e venda de produtos da agricultura orgânica, tais como: arroz, feijão, pão sem glúten, óleo de soja, frango, carne, lingüiça, geleias, biscoitos, sucos, hortifrutis, dentre outros. Os Correios montarão duas mini quadras para atividades com as crianças. Terão, ainda, atrações culturais.
 Confira o cronograma 
7h às 8h45 - Distribuição dos chips e kits da Corrida e Caminhada
08h30 - Abertura
9h - Largada 
11h - Chegada
11h às 13h - Atividades culturais 

Assessoria de Comunicação Social (Ascom/MMA) (61) 2028.1227/ 1030    

sábado, 30 de maio de 2015

Organizadores da Semana da Mata Atlântica propõem criar nova reserva da biosfera


André Pessoa
Serra Vermelha, no Piauí
Proposta também prevê criação de parque na Bahia. Objetivo é resguardar os atributos de biodiversidade, cênicos e arqueológicos da região.
Por: Luciene de Assis - Editora: Melissa Silva
A secretária de Biodiversidade e Florestas do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Ana Cristina de Barros, participou, nesta sexta-feira, 29/5, dos debates finais da Semana da Mata Atlântica, realizada no campus da Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB), em Porto Seguro, Bahia. Foram apresentados nove planos municipais para a Mata Atlântica, em elaboração no Sul e extremo Sul da Bahia, com proposta de criação da Reserva da Biosfera Marinha Abrolhos-Trindade, além da divulgação de estudos da UFSB para a conservação da Mata Atlântica.
O evento foi realizado pela Rede de ONGs da Mata Atlântica, Reserva da Biosfera da Mata Atlântica e pelo MMA com o tema “Biodiversidade e mudança do clima na Mata Atlântica”. As entidades organizadoras defenderam a criação do Parque Nacional Serra Vermelha, no Piauí, com o objetivo de resguardar os atributos de biodiversidade, cênicos e arqueológicos da região.
RECUPERAÇÃO
O analista da Gerência de Conservação de Ecossistemas do MMA, Mateus Motter Dala Senta, apresentou, para discussão, a proposta de Plano Nacional para Recuperação da Vegetação Nativa (Planaveg). O objetivo foi o de apresentar contribuições no âmbito da Lei de Proteção da Vegetação Nativa (Lei nº 12.651/2012) para Mitigação e Adaptação à Mudança do Clima na Mata Atlântica.
Durante a Semana da Mata Atlântica, iniciada dia 27/5, foram discutidas as lições já aprendidas e as perspectivas de ações de conservação e recuperação do bioma, que contribuam para a mitigação (redução das consequências) e adaptação à mudança do clima. Entre os parceiros que viabilizaram a realização do evento estão Cooperação Alemã para o Desenvolvimento Sustentável (GIZ, na sigla alemã), o Banco de Cooperação da Alemanha KfW, e as Secretarias Estadual e Municipal de Meio Ambiente da Bahia.
SUSTENTABILIDADE
Os eventos da Semana, que termina neste sábado, 30/5, reuniram informações inéditas sobre a conservação da Mata Atlântica, com o lançamento de publicações e campanhas, como a de mobilização para a criação do Parque Nacional Serra Vermelha, no Piauí. Foi lançada, ainda, a nova cartilha sobre a Lei da Mata Atlântica, organizada pelo Ministério Público da Bahia.
As atividades da Semana da Mata Atlântica foram realizadas, estrategicamente, em Porto Seguro, sul da Bahia, porque a região abriga um dos três mosaicos de Unidades de Conservação onde aconteceram atividades do Projeto Biodiversidade e Mudanças Climáticas, coordenadas pelo MMA e GIZ/KfW. Os organizadores visaram reforçar o conceito da região como área prioritária para a conservação do bioma Mata Atlântica e para o desenvolvimento de práticas sustentáveis.
Assessoria de Comunicação Social (Ascom/MMA) – 2028.1165

sexta-feira, 29 de maio de 2015

Ministra elogia ação ambiental da Justiça

Martim Garcia/MMA
Izabella (D): processos digitais
Magistrados têm o papel de ajudar no fortalecimento do Sistema Nacional do Meio Ambiente e auxiliar nas soluções de novos caminhos, desde a gestão da água até a economia de baixo carbono.
Por: Tinna Oliveira (*) - Editor: Marco Moreira

A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, abriu, nesta quinta-feira (28/05), no Superior Tribunal de Justiça (STJ), em Brasília, o II Seminário de Planejamento Estratégico Sustentável do Poder Judiciário, abordando o engajamento da Justiça nas questões ambientais. Em sua opinião, o Judiciário tem o papel de ajudar no fortalecimento do Sistema Nacional do Meio Ambiente e auxiliar nas soluções de novos caminhos, desde a gestão da água até a economia de baixo carbono.

A ministra também destacou que eventos como este promovido pelo STJ mostram o compromisso do Judiciário, inclusive na formação de juízes em torno da questão ambiental. “Um destaque são os processos digitais”, lembrou a ministra. Outro ponto abordado foi sobre qualidade ambiental e qualidade de vida. “O jargão ‘vidas sustentáveis’ é literalmente fazer com a questão ambiental esteja na centralidade da qualidade de vida”, ressaltou.

Como exemplo, citou o acesso à comida orgânica com preços baratos, ter um olhar sobre restauração das florestas, erradicação da fome, sem que isso comprometa as reservas naturais, e, ao mesmo tempo agregue tecnologia, emprego e desenvolvimento sustentáveis.

MUDAS DO CERRADO
O presidente do STJ, Francisco Falcão, explicou que o órgão está a sua parte. “Adotamos uma área de mais de 6 hectares, que circunda o edifício do órgão, e estamos transformando em área sustentável com plantio de mudas nativas do Cerrado”, informou. “Também houve a substituição de 27 mil lâmpadas, por lâmpadas de LED, o que vai provocar uma economia de quase 50% no consumo de energia”, frisou.
O ministro destacou os aspectos que serão abordados ao longo do encontro, que começou nesta quinta e segue até amanhã: a fiscalização dos tribunais de contas e a sustentabilidade, a legislação ambiental, a gestão hídrica, o papel dos magistrados, as boas práticas, a gestão documental nos processos eletrônicos e o impacto do consumo e das compras públicas. O evento é apoiado do Ministério do Meio Ambiente (MMA), por meio da Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P).

Na mesma solenidade, o ministro Herman Benjamin ressaltou a importância de novos comportamentos para estimular a adoção de práticas sustentáveis. “Não vamos transformar nossos hábitos da noite para o dia: a missão é enorme”, disse. “É transformar e deixar para trás paradigmas, não só paradigmas ambientais, mas paradigmas da coisa pública.”

O ministro explicou que a conta de água e a conta de luz não são desvio de recursos, no sentido tradicional, mas não deixam de ser um custo que poderia ser economizado para alcançar os objetivos do Judiciário. “Esta é a responsabilidade maior de cada um de nós, como cidadãos”, destacou.
Benjamin falou sobre a aplicação da Resolução CNJ 201/2015, que trata do uso da água e energia elétrica. “Se queremos internamente tratar da sustentabilidade, não há como não atentar para o uso da água”, advertiu. Ele comentou que a água é uma das prioridades das práticas de sustentabilidade previstas na resolução.
O secretário Executivo do MMA, Francisco Gaetani, falou sobre a sustentabilidade na administração pública. Destacou dois grandes desafios: as compras sustentáveis e a mudança nos padrões de produção e consumo e como esses temas afetam a vida de todos. “Essa agenda nos faz repensar os nossos hábitos”, disse. “A problemática ambiental deve ser assumida por todos.”

(*) Com Ascom do STJ

Assessoria de Comunicação Social (Ascom/MMA) (61) 2028.1173

quinta-feira, 28 de maio de 2015

Judiciário discute planejamento sustentável



Evento, que se realizará em Brasília, conta com apoio do MMA e ministra Izabella Teixeira fará abertura do encontro. Inscrições podem ser feitas até esta quarta-feira.
Por: Tinna Oliveira* - Editor: Marco Moreira

O II Seminário de Planejamento Estratégico Sustentável do Poder Judiciário acontece de 28 a 29 deste mês, no auditório externo do Superior Tribunal de Justiça (STJ), em Brasília. O evento, realizado pelo STJ e com apoio do Ministério do Meio Ambiente (MMA), por meio da Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P), tem o objetivo de contribuir para o aprimoramento da gestão socioambiental no planejamento estratégico dos tribunais e de outros órgãos públicos.
  
As inscrições podem ser feitas até esta quarta-feira (27/05) pelo e-mail eventos@stj.jus.br com o envio dos seguintes dados: nome completo, instituição em que trabalha, cargo, telefone e e-mail. O certificado de participação será encaminhado eletronicamente. Serão abordados temas como sustentabilidade na administração pública, legislação ambiental, gestão hídrica no Brasil, inserção de critérios de sustentabilidade nas compras públicas, consumo consciente e eficiência energética.

PARTICIPAÇÃO
A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, fará a abertura do evento, ao lado de outras autoridades, às 9h. Na seqüência, o secretário executivo do MMA, Francisco Gaetani, fará palestra sobre os desafios da sustentabilidade na administração pública.

No período da tarde, a gerente de projeto do Departamento de Cidadania e Responsabilidade Socioambiental Ana Carla Almeida falará sobre o impacto do consumo nas compras públicas, abordando o programa A3P do MMA que tem como meta estimular ações sustentáveis nos órgãos públicos.    

* Com informações do STJ

Assessoria de Comunicação Social (Ascom/MMA) (61) 2028.1173

Links: Confira aqui a programação completa

domingo, 24 de maio de 2015

Dia Internacional da Biodiversidade



Ministério do Meio Ambiente
Organização governamental · 305.907 curtidas
· 22 de maio às 10:31 ·

Neste ano, a comemoração do 🍃 Dia Internacional da Biodiversidade 🌱 foi antecipada com a sanção, no dia 20 de maio, da Lei que regulamenta o acesso ao patrimônio genético e ao conhecimento tradicional associado.
A lei é uma conquista para os povos indígenas, comunidades tradicionais e agricultores familiares, que passam a ter o direito de participar das decisões relacionadas à conservação e ao uso sustentável dos conhecimentos tradicionais, além de terem garantida a repartição dos benefícios. 👏 👏 👏 👏
Também é um avanço para pesquisa e inovação 💉 💊, pois desburocratiza o processo e posiciona a biodiversidade como ativo estratégico do desenvolvimento econômico sustentável. Entenda melhor a lei: http://goo.gl/iMt1hk
Para o Brasil, o novo marco legal é um oportunidade grandiosa, já que o nosso país abriga a maior biodiversidade do Planeta.
São mais de 103.870 espécies animais 🐒 🐘 🐯 🐸 e 43.020 espécies vegetais 🌸 🌻 🍀 🌴 conhecidas no país. Esta abundante variedade de vida – que se traduz em mais de 20% do número total de espécies da Terra – eleva o Brasil ao posto de principal nação entre os 17 países de maior biodiversidade do mundo.
E para comemorar com chave de ouro esse dia tão especial da nossa exuberante diversidade biológica, hoje à noite serão anunciados os vencedores da primeira edição do 🏆 Prêmio Nacional da Biodiversidade 🏆. São dezoito finalistas em sete categorias. Conheça as iniciativas de conservação e uso sustentável da nossa biodiversidade que disputam o Prêmio http://goo.gl/JZ91K3

sábado, 23 de maio de 2015

Seminário Internacional Gestão da Água em Situação de Escassez

O Seminário Internacional Gestão da Água em Situação de Escassez, realizado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA), em parceria com o Ministério das Relações Exteriores (MRE) e o apoio da Confederação Nacional da Indústria (CNI), em São Paulo, nos dias 23 e 24 de abril, reuniu especialistas e agentes públicos de todo o Brasil para conhecer as experiências de nove nações convidadas para debater sobre o combate à escassez de água. Participaram do encontro a Austrália, China, Espanha, Estados Unidos, Japão, Israel, Cingapura, Uruguai e México.

Veja a seguir, a íntegra do material apresentado pelos países. 
(Por se tratarem de apresentações realizadas em evento internacional, alguns conteúdos estão disponíveis em inglês ou espanhol)

AUSTRÁLIA

A reforma hídrica na Austrália envolveu interesses políticos e econômicos. O desenvolvimento de mercados hídricos foi fator crucial para se ter água disponível para todos. Diante dos problemas enfrentados, a Austrália entendeu que o planejamento para o setor deve transcender para outras agencias governamentais. Foi necessário estabelecer direitos claros, envolver as comunidades e desenvolver sistemas de comercialização da água. Além disso, foi essencial uma estrutura cooperativa e multifacetada.

√ Tema: Arcabouço institucional e de governança, política e regulação | Palestrante: David Downie

√ Tema: Preparação para crises futuras, previsão, planos de contingência e medidas preventivas | Palestrante: Tony Wong

√ Tema: Gestão da escassez utilizando instrumentos econômicos e balanço das demandas; Tecnologias de tratamento de esgotos e efluentes | Palestrante: Stephen Gray

CHINA 

A maioria das secas na China aconteceu nos últimos 20 anos. A seca intensa de 2009 a 2011 impactou significativamente a economia do país. Foram adotadas medidas estruturais como investimentos em infraestrutura hídrica; projetos de emergências para secas e de reservação de água; bombeamento/transferência de água e armazenamento. As medidas não estruturais adotadas pelo país estão relacionadas à política e à regulamentação, além do estabelecimento de padrões técnicos para classificação da severidade das secas. 

√ Tema: Gestão das secas na China | Palestrante: QuYanping

√ Tema: Instrumentos econômicos para gerenciamento de água na China | Palestrante: Luo Lin

ESPANHA

São princípios gerais da gestão da água na Espanha: a unidade de bacia hidrográfica, o planejamento de longo prazo (revisto a cada seis anos) e a gestão integrada, levando em conta os componentes social, econômico e ambiental. O país desenvolveu um plano especial de alerta à seca. Entre 2001 e 2010, foi estabelecido um plano para o sistema geral de regeneração e reutilização de águas residuais urbanas da região de Murcia, que é o maior projeto de reutilização do mundo, premiado internacionalmente. O país conta com 50 grandes depuradoras.

√ Tema: Gestão da seca em entornos de escassez – a experiência da bacia mediterrânea do Segura | Palestrante: Miguel Angel Ródenas

√ Tema: Experiências no enfrentamento de situações de secas em grandes núcleos urbanos: a gestão eficiente de secas em Madri | Palestrante: Francisco Cubillo

ESTADOS UNIDOS

O foco da apresentação foi o estado da Califórnia, onde há mais água no Norte do que no Sul. Há dependência da água das montanhas (neve) e da chuva. A seca mudou a visão do sistema de abastecimento. O primeiro passo para reverter a situação foi implantar o racionamento de água em 25%, com pagamento adicional de uso excessivo. O racionamento foi significativo e teve uma resistência inicial da população. Mesmo após a passagem do período de seca, as restrições foram mantidas. O trabalho é parar ter água agora e no futuro, com metas para 2017. Os estudos atuais mostram uma demanda constante, estável, resultado da economia e comprometimento dos usuários.


√ Tema: Gestão de situações de seca | Palestrante: Paula Kehoe.

√ Tema: Geração de valor com a tecnologia GE ZeeWeed: reúso de água nas cidades e indústrias como ferramenta para combater a escassez | Palestrante: Marcus Vallero.

√ Tema: Reúso de água usando membranas e tratamento terciário como uma fonte confiável de água para a indústria | Palestrante: Henia 
acubowicz

√ Tema: Soluções tecnológicas para atenuar a crise hídrica | Palestrante: Paulo Bom

JAPÃO

No Japão, a seca é um problema social. É utilizado um “Manual geral sobre medidas contra a seca”, dividido em três partes: informações gerais, ações preventivas e ações durante a seca. A seca fez o país economizar água, reduzir a pressão de suprimento e estabelecer a limitação água/hora. Algumas medidas adotadas pelo país foram a gestão da pressão, o controle por medidores, os reparos rápidos nas instalações (detecção e conserto de vazamentos). O Japão adota a reutilização de águas residuais e pluviais. 

√ Tema: Gestão da escassez hídrica em serviços públicos de água no Japão | Palestrante: Masahiro Shimomura

√ Tema: Sugestões de TOTO produtos de poupança de água | Palestrante: Ryota Tsuda

√ Tema: Tecnologias de tratamento da água Toray | Palestrante: Marcelo Bueno Prado

√ Tema: Tecnologia de reúso e reciclagem para redução de consumo de água na Oji Holdings | Palestrante: Katsuyukikadota

ISRAEL 

A questão hídrica em Israel não pode ser tratada como uma crise, mas uma realidade. Israel possui recursos naturais escassos, mas se vale de outros recursos como a cultura, a inovação e o empreendedorismo. O país tem um déficit de 45% de água. No país, a Lei da Água estabelece, entre outras questões, que o dono da terra não é o dono da água, a precificação da água (preço real para um bem escasso) e o valor arrecadado são aplicados na melhoria da infraestrutura hídrica e rede de abastecimento.

√ Tema: 67 anos superando a crise hídrica | Palestrante: Boaz Albaranes

√ Tema: Equipamentos e sistemas para reúso de efluentes e dessalinização de água do mar | Palestrante: José Roberto Ramos

√ Tema: Como as tecnologias de Big Data podem auxiliar a gestão eficiente de águas urbanas | Palestrante: Vinícius Battistelli Lemos

√ Tema: Gestão de Perdas | Palestrante: Shimon Constante

√ Tema: Sistemas de irrigação de alta eficiência | Palestrante: Carlos Alberto Barth

CINGAPURA

Cingapura é um país pequeno, que não tem território para armazenar água. Considerando o histórico de pouca chuva dos últimos 50 anos, houve a necessidade de desenvolver fontes alternativas de oferta de água: água reutilizada também chamada de nova água, água importada da Malásia, represas para água da chuva e dessalinização. O país conta com 100% de abastecimento de água potável e 100% de saneamento, com instalações modernas que não poluem as fontes hídricas. 

√ Tema: História da água em Cingapura | Palestrante: Yapkheng Guan

URUGUAI

O Uruguai é um país pequeno, mas ambientalmente bem posicionado. Está em primeiro lugar da América Latina no abastecimento de água potável, com um atendimento de 98% da população. O país conta com uma empresa de água de 130 anos de história. A empresa se encarrega de levar água potável para todo o país. O país conta com 120 plantas potabilizadoras. Esse sistema permitiu a ampliação do abastecimento. A UPA é transportável e de rápida instalação e funcionamento, sendo uma boa solução para a situação de escassez.


√ Tema: Plantas potalizadoras compactas e móveis para situações de emergências ou definitivas | Palestrante: Emílio Gonzáles

:: ASSISTA TAMBÉM: Vídeo sobre plantas potabilizadoras

MÉXICO

O México é um país com baixa disponibilidade hídrica e uma má distribuição de água no seu território, com uma concentração ao Sul do país. O modelo de planejamento e gestão da água contempla também o enfrentamento das secas. Cada região hidrográfica possui um programa específico de medidas contra a falta d[aspa]água. Assim, o governo consegue manter a população informada. O México tem uma experiência de sucesso na área de pagamento por serviços ambientais, chamado Fundo da Água, que envolve governo, setor privado e sociedade civil. O Fundo da Água tem como objetivo demonstrar a importância da preservação dos ecossistemas para a segurança hídrica.


√ Tema: Problemática da água no México | Palestrante: Jorge Macedo

√ Tema: Fundos de Água como contribuição à segurança hídrica no México | Palestrante: Fernando Veiga

domingo, 10 de maio de 2015

MMA anuncia 20 milhões para Mata Atlântica

 BNDES/Divulgação
Izabella Teixeira e Luciano Coutinho: Fundo do BNDES
Recursos são do Fundo Social do BNDES e vão contemplar propostas para aumento da cobertura vegetal, fortalecimento da estrutura técnica e gestão da cadeia produtiva. Inscrições vão até 3 de julho

Por Lucas Tolentino* - Edição: Sérgio Maggio
A vegetação nativa brasileira entrará em processo de restauração. A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, e o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, anunciaram nesta terça-feira (05/05), no Rio de Janeiro, financiamento de R$ 20 milhões para projetos de recuperação da Mata Atlântica, reduzida atualmente a cerca de 22% da cobertura original.
Para a ministra Izabella Teixeira, a medida dialoga com os esforços do governo federal para a realização do Cadastro Ambiental Rural (CAR), instrumento que promoverá a regularização ambiental dos imóveis agrícolas do país. “O Brasil está entrando em uma nova era. Esse programa é apenas o pontapé inicial para um conjunto de políticas públicas voltadas para a recuperação ambiental”, avaliou.
PROJETO
A primeira fase do programa será voltada para a restauração de áreas de 200 a 400 hectares, não necessariamente contíguas, de Mata Atlântica. Não reembolsáveis, os recursos são provenientes do Fundo Social do BNDES, formado por parte dos lucros da instituição bancária. Outros biomas deverão ser contemplados nas etapas futuras do projeto, exceto a Floresta Amazônia, que dispõe de fundo próprio.
As propostas podem ser enviadas até 3 de julho e devem seguir as orientações dispostas no site do BNDES. Podem ser apoiados projetos em unidades de conservação de domínio público; em áreas de Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) constituídas voluntariamente; em áreas de Reserva Legal em assentamentos de reforma agrária e em territórios quilombolas; em terras indígenas reconhecidas pelo poder público e em Áreas de Preservação Permanente (APP).
Entre os itens financiáveis, destacam-se a aquisição de sementes, mudas, insumos, máquinas e equipamentos, cercas, viveiros de espécies nativas, mão de obra, pesquisas, estudos e serviços técnicos para a execução, manutenção e monitoramento da restauração, entre outros.
LIVRO
No lançamento da medida, foi lançado também o livro “Iniciativa BNDES Mata Atlântica”. Organizada em parceria com a União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN), a publicação detalha os resultados da experiência anterior do BNDES no apoio não reembolsável à restauração ecológica no bioma Mata Atlântica.
Desde a criação, em 2009, a Iniciativa BNDES Mata Atlântica (IBMA) apoiou 15 projetos para a restauração de 3 mil hectares de vegetação nativa, no valor total de R$ 43 milhões. Em cerca de 1,8 mil hectares, foram iniciados os trabalhos de restauração. Para saber mais sobre os projetos, faça o download da publicação aqui.
*Com informações do BNDES

Assessoria de Comunicação Social (Ascom/MMA) (61) 2028.1165/1227

segunda-feira, 4 de maio de 2015

MMA comemora o nascimento da centésima ararinha-azul

ICMBIO

Filhote Centurion nasce no Catar e aumenta as chances de o Ministério atingir a meta para reintroduzir a espécie, considerada extinta na natureza, na caatinga baiana
Ascom/MMA com informações do ICMBIO. Edição: Sérgio Maggio
O Ministério do Meio Ambiente (MMA) comemora o nascimento do centésimo filhote de ararinha-azul (Cyanopsitta spixii) em cativeiro. Centurion foi gerado na sede da organização não-governamental (ONG) Al Wabra Wildlife Preservation, no Catar. No dia 21 março, outra ave nasceu. Desta vez, em Berlim. Marcus está sob os cuidados da ONG Associação para a Conservação dos Papagaios Ameaçados (Association for the Conservation of Threatened Parrots (ACTP).
Considerada extinta na natureza, desde o ano 2000, todos os indivíduos da espécie encontram-se em cativeiros localizados no Brasil, na Alemanha e no Catar, parceiros do MMA por meio do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).
Cresce assim a possibilidade de atingir o objetivo para aumentar a população em cativeiro a fim de que seja viável fazer a reintrodução na natureza. "As restrições genéticas da espécie são um desafio. Nossos parceiros têm superado os obstáculos, o que nos faz acreditar que conseguiremos, em breve, retornar a espécie ao seu local de origem: a caatinga baiana", comemorou Camile Lugarini, veterinária do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Aves Silvestres (Cemave/ICMBio).
Com o nascimento de Centurion, o décimo do ano, a meta de crescimento da população foi ultrapassada. "Para garantir um crescimento sustentável da população, é necessário um aumento de 10% ao ano no número de aves", explicou o diretor da Al Wabra, Cromwell Purchase. "Alcançamos esse número pela primeira vez, em 2015. Estamos muito animados. É um marco para o programa", apontou Purchase.
CRONOGRAMA MANTIDO
O nascimento da centésima ararinha-azul é mais um importante passo para a recuperação da espécie e permite que o cronograma para a reintrodução da espécie seja mantido. "As conquistas reforçam a esperança de voltar a ver as aves voando livres, novamente", declarou em nota a Al Wabra.
Para que a soltura das aves seja bem-sucedida, ainda é necessário recuperar o habitat natural das ararinhas-azuis e fazer um trabalho de educação ambiental com a população local. "A perda de habitat e o tráfico levaram a ararinha-azul a desaparecer da natureza. Se as pessoas não caçarem, não comprarem e denunciarem o tráfico de animais silvestres, seguramente teremos um número menor de espécies em risco de extinção no Brasil", destacou Marcelo Marcelino, diretor de Pesquisa, Avaliação e Monitoramento da Biodiversidade do ICMBio,.
PROJETO
Em 2011, foi lançado o Plano de Ação Nacional para a Conservação da Ararinha-azul – PAN Ararinha-azul, coordenado pelo Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Aves Silvestres - CEMAVE, do ICMBio. Uma das ações do PAN é o Programa de Cativeiro. Os animais são mapeados geneticamente para a formação de casais que tenham maior probabilidade de gerar filhotes saudáveis.
Além dos criadouros (Association for the Conservation of Threatened Parrots (ACTP), na Alemanha; Al-Wabra Wildlife Preservation, no Catar; Nest e Fundação Lymington, no Brasil), que trabalham para garantir a reprodução da espécie em cativeiro, o projeto conta com a parceria da Vale e de organizações da sociedade civil sem fins lucrativos, como o Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio) e a Sociedade para a Conservação das Aves do Brasil (SAVE Brasil).

Links:
Saiba mais sobre a ararinha-azul
Saiba mais sobre as ações de conservação
Veja como foi o nascimento de Marcus