quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Brasil defenderá quatro pontos na COP 21

Paulo de Araújo/MMA
Marcondes: por um acordo justo
Delegação brasileira apostará no diálogo com os demais países para garantir pontos favoráveis no futuro acordo climático
 Por: Lucas Tolentino - Editor: Marco Moreira

O Brasil buscará o consenso entre os países para frear o aquecimento global. Nas próximas duas semanas, 195 nações se reunirão na 21ª Conferência das Partes (COP 21), em Paris, para negociar um novo acordo capaz de combater as mudanças climáticas. Um dos líderes da delegação brasileira, o embaixador José Antônio Marcondes de Carvalho, declarou, nesta quinta-feira (26/11), que esforços serão feitos para estabelecer um pacto ambicioso de corte de emissões.

 Com posição de destaque na diplomacia das negociações de clima, o Brasil deverá ocupar lugar de destaque na COP 21. “Somos reconhecidos internacionalmente pelo amplo diálogo com os demais países e por buscar soluções de meio”, afirmou Marcondes durante entrevista coletiva. Para defender interesses comuns, o Brasil forma um bloco de articulação com África do Sul, Índia e China, o BASIC. Além disso, o Brasil também faz parte do G77 + China, que concentra, hoje, 133 nações em desenvolvimento.
 JUSTIÇA
Há quatro pontos principais que o Brasil defenderá em Paris. O primeiro deles é o de que o novo acordo tem de ser justo e levar em consideração a responsabilidade histórica das nações desenvolvidas pelas mudanças climáticas. O País brigará, também, pelo equilíbrio entre medidas de mitigação e de adaptação no novo acordo. Além do corte de emissões, é preciso haver ações para aumentar a resiliência dos países mais vulneráveis?, explicou Marcondes.
Os outros dois aspectos dizem respeito à ambição e à longa duração do futuro acordo, que deverá conseguir limitar o aumento da temperatura média do planeta a até 2°C. “Temos de virar a página dos longos anos passados em que nos dedicamos apenas a legislar e focar, agora, em uma fase de implantação das metas”, declarou o embaixador. Para isso, segundo ele, discussões sobre financiamento e transferências de tecnologia também serão necessárias.
 SAIBA MAIS
 Apesar de considerado natural, o efeito estufa tem se intensificado e gerado as mudanças do clima. Essas alterações decorrem do aumento das emissões de substâncias como o dióxido de carbono e o metano. A liberação desses gases na atmosfera vem de atividades humanas como o transporte urbano, a agricultura, o desmatamento e a geração e o consumo de energia.
Com o objetivo de conter o problema, foi criada a Convenção sobre Mudanças do Clima das Nações Unidas (UNFCCC, na sigla em inglês), que conta com 195 países signatários. Todos os anos, representantes de todas essas nações se reúnem na Conferência das Partes (COP) para elaborar metas de mitigação e adaptação e para acompanhar os acordos estabelecidos anteriormente.
Nas duas próximas semanas, ocorrerá a COP 21, em Paris, que deverá gerar um novo acordo global de corte de emissões para começar a valer em 2020. O Brasil já se comprometeu a reduzir 37% das emissões de gases de efeito estufa até 2025 e 43%, até 2030 ? ambas as metas comparadas aos níveis de 2005. Para cumpri-las, o país apostará no combate ao desmatamento, no reflorestamento e na renovação da matriz energética.
 
Assessoria de Comunicação Social (Ascom/MMA) – (61) 2028.1165

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Ministra vai a Minas para avaliar catástrofe

Jorge Cardoso/MMA
Izabella: empresa pode ser punida
Relatório do Ibama revela: 50 milhões de metros cúbicos de lama foram liberados no ecossistema






Por Paulenir Constancio e Marta Moraes – Editor: Marco Moreira
A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, vai, nesta quinta-feira (12/11), a Mariana, Minas Gerais, para uma vistoria nos locais atingidos pelo rompimento de duas barragens de rejeitos da mineradora Samarco. Izabella classificou o ocorrido como “catástrofe ambiental” e não descartou a possibilidade de punição da empresa pelos danos à biodiversidade. O assunto foi abordado nesta quarta-feira (11/11) na abertura da 120ª. Reunião Ordinária do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), realizada em Brasília.
Izabella Teixeira lembrou que “a responsabilidade ambiental é da empresa empreendedora” e que os governos federal e estadual estão estudando a base legal para tomar as providências cabíveis. Segundo relatório do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), 50 milhões de metros cúbicos de lama foram liberados no ecossistema.
PRESERVAR A VIDA
Durante a reunião do Conama, a ministra fez um balanço das medidas tomadas pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) até agora. Enfatizou que o trabalho começou imediatamente após o início da crise. “A ação mais imediata é a preservação da vida das pessoas que estão sendo atingidas”, afirmou.
A ministra destacou que as ações do ministério começaram desde o primeiro dia da tragédia, 5 de novembro, quando recebeu comunicados do governo de Minas, do Ibama e da Agência Nacional de Águas (ANA). “O MMA está trabalhando, juntamente com todos os órgãos federais, sob a coordenação da Defesa Civil e do Ministério da Integração”, destacou. ”Desde o início colocamos à disposição do governo estadual toda a estrutural ambiental federal. Assim que a tragédia começou, o Ibama deslocou equipes e um helicóptero para auxiliar no resgate das vítimas e prestar assistência aos atingidos”.
Izabella contou que o presidente da ANA, Vicente Andreu, e a presidente do Ibama, Marilene Ramos, estão sobrevoando o local para trazer novas informações sobre a situação. “Com esses dados, faremos uma reunião com os governadores de Minas Gerais e do Espírito Santo para avaliação dos impactos e traçar novas estratégias”, informou.
IMPACTOS AMBIENTAIS
A avaliação sobre os impactos ambientais só poderá ser feita após a estabilidade da lama e a liberação da Defesa Civil. “Essa avaliação exige pesquisa de campo. Tão logo a Defesa Civil autorize, será feita”, destacou ela. “O momento agora é de apoiarmos a população e mitigamos os efeitos do acidente para assegurar o abastecimento de água para a população local”.
Segundo Izabella, a linha de atuação inclui, também, avaliação dos instrumentos, principalmente no que diz respeito a licenciamentos, que são de responsabilidade estadual e a prevenção. Além das questões legais e punição de responsabilização da empresa.
A ministra lembrou que a segurança das barragens de rejeitos minerais é competência do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) e o licenciamento e controle do ponto de vista ambiental de responsabilidade do Estado. ‘Minas tem bom sistema de licenciamento, temos que analisar o que ficou estabelecido e o que foi cumprido”, disse
FUTURO
O tratamento dado a temas ambientais no projeto de lei que regulamenta o setor de mineração, em tramitação no Congresso, também foi lembrado pela ministra. “É preciso que se avalie com cuidado o tratamento dado à questão ambiental nas discussões do projeto”, afirmou. Ela salientou que, além da mitigação e redução dos impactos da catástrofe mineira, “é preciso pensar no futuro, pois ainda há setecentas barragens de rejeitos em atividade.”
Na terça-feira (17/11) o gabinete de situação, chefiado pelo Ministério da Integração, deverá se reunir em Brasília para avaliar os próximos passos. A ministra solicitou ao Conama a criação de uma comissão para acompanhar o debate sobre o assunto e avaliar a necessidade de aperfeiçoamento dos instrumentos legais, face aos desafios ambientais de uma atividade com alto impacto como é a mineração.
ATUAÇÂO ESTADUAL
O subsecretário de Regularização Ambiental Integrada do governo de Minas, Geraldo Vitor de Abreu, afirmou que o foco da atuação estadual está na segurança das pessoas e na busca por pessoas desaparecidas. “Tão logo a Defesa Civil libere, faremos análises dos impactos ambientais, da ictiofauna, da fauna, e estudos para descobrir as razões dessa catástrofe. Qualquer afirmação agora é prematura, já que as auditorias anteriores realizadas na barragem não mostram fissuras”, assegurou.
Segundo ele, estão sendo feitas análises constantes do material, e os dados indicam que a lama é composta basicamente de minério e areia, material inerte, e que a princípio não contém elementos químicos.

Assessoria de Comunicação Social (Ascom/MMA) - (61) 2028.1173
 

Ministra vai a Minas para avaliar catástrofe

Jorge Cardoso/MMA
Izabella: empresa pode ser punida
Relatório do Ibama revela: 50 milhões de metros cúbicos de lama foram liberados no ecossistema






Por Paulenir Constancio e Marta Moraes – Editor: Marco Moreira
A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, vai, nesta quinta-feira (12/11), a Mariana, Minas Gerais, para uma vistoria nos locais atingidos pelo rompimento de duas barragens de rejeitos da mineradora Samarco. Izabella classificou o ocorrido como “catástrofe ambiental” e não descartou a possibilidade de punição da empresa pelos danos à biodiversidade. O assunto foi abordado nesta quarta-feira (11/11) na abertura da 120ª. Reunião Ordinária do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), realizada em Brasília.
Izabella Teixeira lembrou que “a responsabilidade ambiental é da empresa empreendedora” e que os governos federal e estadual estão estudando a base legal para tomar as providências cabíveis. Segundo relatório do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), 50 milhões de metros cúbicos de lama foram liberados no ecossistema.
PRESERVAR A VIDA
Durante a reunião do Conama, a ministra fez um balanço das medidas tomadas pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) até agora. Enfatizou que o trabalho começou imediatamente após o início da crise. “A ação mais imediata é a preservação da vida das pessoas que estão sendo atingidas”, afirmou.
A ministra destacou que as ações do ministério começaram desde o primeiro dia da tragédia, 5 de novembro, quando recebeu comunicados do governo de Minas, do Ibama e da Agência Nacional de Águas (ANA). “O MMA está trabalhando, juntamente com todos os órgãos federais, sob a coordenação da Defesa Civil e do Ministério da Integração”, destacou. ”Desde o início colocamos à disposição do governo estadual toda a estrutural ambiental federal. Assim que a tragédia começou, o Ibama deslocou equipes e um helicóptero para auxiliar no resgate das vítimas e prestar assistência aos atingidos”.
Izabella contou que o presidente da ANA, Vicente Andreu, e a presidente do Ibama, Marilene Ramos, estão sobrevoando o local para trazer novas informações sobre a situação. “Com esses dados, faremos uma reunião com os governadores de Minas Gerais e do Espírito Santo para avaliação dos impactos e traçar novas estratégias”, informou.
IMPACTOS AMBIENTAIS
A avaliação sobre os impactos ambientais só poderá ser feita após a estabilidade da lama e a liberação da Defesa Civil. “Essa avaliação exige pesquisa de campo. Tão logo a Defesa Civil autorize, será feita”, destacou ela. “O momento agora é de apoiarmos a população e mitigamos os efeitos do acidente para assegurar o abastecimento de água para a população local”.
Segundo Izabella, a linha de atuação inclui, também, avaliação dos instrumentos, principalmente no que diz respeito a licenciamentos, que são de responsabilidade estadual e a prevenção. Além das questões legais e punição de responsabilização da empresa.
A ministra lembrou que a segurança das barragens de rejeitos minerais é competência do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) e o licenciamento e controle do ponto de vista ambiental de responsabilidade do Estado. ‘Minas tem bom sistema de licenciamento, temos que analisar o que ficou estabelecido e o que foi cumprido”, disse
FUTURO
O tratamento dado a temas ambientais no projeto de lei que regulamenta o setor de mineração, em tramitação no Congresso, também foi lembrado pela ministra. “É preciso que se avalie com cuidado o tratamento dado à questão ambiental nas discussões do projeto”, afirmou. Ela salientou que, além da mitigação e redução dos impactos da catástrofe mineira, “é preciso pensar no futuro, pois ainda há setecentas barragens de rejeitos em atividade.”
Na terça-feira (17/11) o gabinete de situação, chefiado pelo Ministério da Integração, deverá se reunir em Brasília para avaliar os próximos passos. A ministra solicitou ao Conama a criação de uma comissão para acompanhar o debate sobre o assunto e avaliar a necessidade de aperfeiçoamento dos instrumentos legais, face aos desafios ambientais de uma atividade com alto impacto como é a mineração.
ATUAÇÂO ESTADUAL
O subsecretário de Regularização Ambiental Integrada do governo de Minas, Geraldo Vitor de Abreu, afirmou que o foco da atuação estadual está na segurança das pessoas e na busca por pessoas desaparecidas. “Tão logo a Defesa Civil libere, faremos análises dos impactos ambientais, da ictiofauna, da fauna, e estudos para descobrir as razões dessa catástrofe. Qualquer afirmação agora é prematura, já que as auditorias anteriores realizadas na barragem não mostram fissuras”, assegurou.
Segundo ele, estão sendo feitas análises constantes do material, e os dados indicam que a lama é composta basicamente de minério e areia, material inerte, e que a princípio não contém elementos químicos.

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terça-feira, 10 de novembro de 2015

Ministra preside reunião do Conama

Arquivo/MMA
Madeira: normas serão atualizadas
Na pauta, atualizações de regras sobre produtos aplicados na redução de impactos de derramamentos de óleo em águas territoriais e a industrialização da madeira nativa






Por: Paulenir Constâncio – Editor: Marco Moreira

A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, preside, nesta quarta-feira (11/11), no auditório do Ibama em Brasília, a 120ª reunião ordinária do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama). O colegiado se reúne a partir de 9h para deliberar sobre duas propostas de resolução.  A primeira modifica critérios para a industrialização de madeira nativa e a segunda estabelece novas regras para a utilização de substâncias químicas aplicadas na redução dos efeitos de derramamento de óleo no mar.

Os dois temas já foram objeto de normatização e passam por atualização. Segundo a área técnica do órgão, novas tecnologias desenvolvidas nos últimos dez anos levaram o Conama a rever as normas sobre dispersantes e reagentes utilizados na redução da poluição por desastre com óleo em águas continentais. Além disso, o decreto que instituiu o Plano Nacional de Contingência para Incidentes de Poluição por Óleo em Águas sob Jurisdição Nacional (PNC), editado em 2013, prevê algumas adequações na resolução.

TRANSPARÊNCIA

Quanto à industrialização de madeira, o principal objetivo é tornar mais claras e transparentes as regras para o controle da madeira cerrada.  A inspeção por parte dos órgãos ambientais detectou dificuldades na classificação dos produtos, debateu os problemas com o setor e propôs as modificações. O Ibama já vem adotando as novas regras, mas é necessária uma resolução do Conama para uniformizar a aplicação para os demais órgãos ambientais dos estados e municípios.

O Conama é o órgão consultivo e deliberativo do Sistema Nacional do Meio Ambiente (Sisnama). Foi criado pela lei que instituiu a Política Nacional do Meio Ambiente. O colegiado conta com representantes de órgãos federais, estaduais e municipais, setor empresarial e sociedade civil. Realiza reuniões ordinárias trimestralmente e extraordinárias quando convocadas de acordo com seu regimento interno.


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segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Recuperação de nascentes: novo prazo


Objetivo é garantir oferta de água para áreas adensadas em 18 regiões consideradas estratégicas



Por: Tina Dornelas – Editor: Marco Moreira
O Ministério do Meio Ambiente prorrogou, até o próximo dia 15, o prazo para o envio das propostas que receberão recursos financeiros não reembolsáveis para realização de projetos de restauração florestal em Áreas de Preservação Permanente de nascentes e áreas marginais aos cursos d’água.

O governo destinará R$ 45 milhões para ações de restauração em bacias hidrográficas com mananciais de superfície que contribuam, direta ou indiretamente, para o abastecimento de reservatórios de regiões metropolitanas com alto índice de criticidade hídrica.
Os recursos do projeto virão de parceria inédita. Dela fazem parte o Fundo Nacional do Meio Ambiente (FNMA), Fundo Nacional de Desenvolvimento Florestal (FNDF), Fundo Nacional de Mudanças do Clima (FNMC), Agência Nacional das Águas (ANA), Fundo de Defesa dos Direitos Difusos do Ministério da Justiça (FDD) e o Fundo Socioambiental da Caixa.
REGIÕES BENEFICIADAS
Para garantir oferta de água para áreas adensadas, foram mapeadas 18 regiões, consideradas bacias estratégicas: Salvador, Recife, Fortaleza, Natal, Grande São Luís, Maceió e João Pessoa (Nordeste); Distrito Federal e Entorno, e Goiânia (Centro-Oeste); Porto Alegre, Curitiba, Norte e Nordeste Catarinense (Sul); São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Campinas, Grande Vitória e Baixada Santista (Sudeste).
Representantes de instituições públicas e privadas sem fins lucrativos participaram de webconferência e cursos de capacitação sobre o tema, promovidos pelo Ministério do Meio Ambiente, por meio do Fundo Nacional do Meio Ambiente (FNMA).
Os projetos que concorrem ao certame devem ser apresentados por meio Sistema de Convênios (Siconv), do governo federal. Além da prorrogação do prazo, foram publicadas erratas com esclarecimentos sobre o edital.

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domingo, 8 de novembro de 2015

Técnica do MMA fala sobre nutrição e saúde


Biodiversidade na alimentação é tema de oficina em conferência

Por: Letícia Verdi – Editor: Marco Moreira

A Secretaria de Biodiversidade e Florestas (SBF) do Ministério do Meio Ambiente (MMA) promove, nesta quarta-feira (04/11) às 18h30, oficina sobre Biodiversidade para alimentação, nutrição e saúde na 5ª Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional. O evento acontece no Centro de Convenções Ulysses Guimarães em Brasília.

“A ideia da atividade é demonstrar uma situação de ganho para ambos os lados”, explica a analista ambiental Camila Oliveira, que organiza a atividade. “De um lado, iremos mostrar a importância da biodiversidade como fonte estratégica para garantir a alimentação e nutrição. De outro, as pessoas terão mais interesse em conservar esse importante recurso, ao entender a sua importância”.
PARTICIPANTES
A oficina tem 50 vagas abertas ao público em geral, por ordem de chegada. O MMA faz parceria com a Universidade Federal de Goiás e executa a atividade por meio do projeto Biodiversidade para Alimentação e Nutrição, conhecido como BFN. Ao lado do ministério, participam da oficina o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) e a Comunidade do Jagarajó, o primeiro com frutos da Amazônia e o segundo com plantas medicinais.
A oficina promovida pela SBF/MMA, chamada de “atividade integradora”, mostrará os alimentos (baru, buriti, cagaita, mangaba, murici e pequi) encontrados no bioma Cerrado, a localização dos frutos no mapa de produção de Goiás e o potencial produtivo dos alimentos, além de uma “rota sensorial” (cor, odor, sabor e textura) dos frutos, da polpa, da farinha e dos alimentos preparados.
Os participantes irão elaborar respostas para as seguintes perguntas: Como podemos fazer para que estes frutos contribuam para a sustentabilidade e a segurança alimentar e nutricional? Qual o papel desses frutos no resgate da comida de verdade?
O lema da Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional deste ano é Comida de verdade no campo e na cidade: por direitos e soberania alimentar. O evento faz parte das iniciativas do governo para atingir as metas de erradicação da extrema pobreza no País. O Brasil saiu do mapa da fome da ONU em setembro de 2014, devido a políticas públicas implantadas pelo governo.
REPRESENTATIVIDADE
Todos os Estados serão representados na 5ª Conferência, respeitando a diversidade e a pluralidade do País. Dois terços da delegação serão formados por representantes da sociedade civil, indígenas, quilombolas, população negra, povos de terreiro, além de outros povos e comunidades tradicionais e a população em geral. O evento contará com a presença de governadores, ministros de Estado, parlamentares e observadores, além de convidados nacionais e internacionais.

A Conferência é uma realização da Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional (Caisan), do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea) e do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS).

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sábado, 7 de novembro de 2015

OCDE destaca política ambiental do Brasil

  • , Levi e Gurría: Brasil na vanguarda

Relatório aponta combate ao desmatamento e às mudanças climáticas como principais resultados em território nacional




Por: Lucas Tolentino - Editor: Marco Moreira


 O combate ao desmatamento e a redução das emissões de carbono foram reconhecidos como destaques da política ambiental do Brasil. Divulgado nesta quarta-feira (04/11), em Brasília, o relatório da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) reconhece que, para isso, o País duplicou as áreas protegidas e aumentou a participação de fontes renováveis de energia, o que mantém baixo o nível de carbono na economia.

 Os resultados decorrem do alinhamento da agenda ambiental com a econômica. A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, ressaltou que a prioridade é promover mudanças estruturais nos modelos produtivos em território nacional. “Há um grande diálogo com as políticas fiscais e econômicas no País”, justificou. Segundo ela, a intenção é estimular o valor de manter a floresta em pé. “É preciso reconhecer os ativos florestais”, defendeu.
 TERRITÓRIO
 Além de recomendações, a Avaliação da OCDE do Desempenho Ambiental do Brasil mostra que, nos últimos 15 anos, o País mais do que dobrou a extensão de áreas terrestres protegidas. Em março de 2015, foram contabilizadas 1,9 mil unidades de conservação, o que correspondem a 17,2% do território brasileiro. Além disso, segundo o relatório, as áreas indígenas cobrem 13% do território nacional e ficam, em grande parte, na Região Amazônica.
 Quase dois terços da área protegida se encontram em categorias de uso sustentável. O dado representa o objetivo brasileiro de aliar a conservação da biodiversidade ao desenvolvimento de atividades econômicas sustentáveis. De acordo com Izabella, o Programa Áreas Protegidas da Amazônia (Arpa) é o principal responsável pelos resultados. Classificado como o maior projeto do tipo do mundo, o Arpa começou em 2002 e já está na terceira fase.
 ENERGIA
 A participação das hidrelétricas e dos biocombustíveis na matriz energética do País foi apontada pela OCDE como ações essenciais para garantir a sustentabilidade. “A questão ambiental é uma realidade na economia brasileira”, declarou o ministro da Fazenda, Joaquim Levy. “Isso é consequência do esforço de colocar o combate ao desmatamento em outras agendas do governo”, acrescentou o secretário-geral da OCDE, Angel Gurría.
 Os dados colocam o Brasil em posição de liderança frente à comunidade internacional, que decidirá, em dezembro, o futuro regime climático. Nas duas primeiras semanas de dezembro, os 193 signatários da Convenção de Clima das Nações Unidas participarão da 21ª Conferência das Partes (COP 21), em Paris. O objetivo é validar um acordo global de corte de emissões capaz de limitar o aumento da temperatura da Terra a até 2°C.
Assessoria de Comunicação Social (Ascom/MMA) – (61) 2028.1165

Links:
Clique aqui para acessar o resumo do relatório (

segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Rio sediará semana dedicada ao clima

Divulgação
Crianças: programação especial no evento
Abertura oficial acontece na terça-feira (3/11) às 15h, com a presença da ministra do Meio Ambiente.
 Por: Letícia Verdi – Editor: Marco Moreira


Começa nesta sexta-feira (30/10), no Rio, o evento UE Brasil - Clima: Somos Todos Responsáveis, promovido pela União Europeia, a Fundação Planetário do Rio de Janeiro e o WWF-Brasil. Durante oito dias, de 30 de outubro a 7 de novembro, organizações e indivíduos do Brasil e da Europa farão debates e exposições sobre os desafios das mudanças climáticas e as formas de diminuir o impacto dos seres humanos no planeta.
A abertura oficial acontece na terça-feira (3/11) às 15h, com a presença da ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, ao lado do comissário da União Europeia para o Clima e a Energia, Miguel Arias Cañete, da representante do PNUMA no Brasil, Denise Hamú, do governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, e do secretário-geral o WWF-Brasil, Carlos Nomoto, entre outros.
PROGRAMAÇÃO
Atividades educativas diárias para crianças sobre mudanças climáticas incluem filmes, música, oficinas de reciclagem, contação de histórias, teatro e circo. No sábado (31/10) e no domingo (31/10), de 10h às 12h; na segunda (02/11), das 15h30 às 17h30; e na quinta-feira (05/11), das 13h às 14h30, o MMA apresenta filmes sobre o meio ambiente, por meio do Programa o Tela Verde.
Num ano crucial para o clima do planeta (com a realização da COP 21 em Paris em dezembro), o evento traz exposições, palestras, oficinas e outras atividades com Vik Muniz, Gilberto Gil, Sonia Bridi, Pedro Paulo Diniz e João Amorim, além de muitas outras personalidades comprometidas com o meio ambiente. Os temas tratados serão: Urbanismo e Mobilidade Urbana; Uso da terra e Agricultura; Segurança e Clima; Energia; Água; Resíduos Sólidos.
Outros destaques da programação:
30/10 - Lançamento das atividades “In Love we Trash”, instalação com o uso de sacolas plásticas realizada pelo coletivo espanhol Basurama, que, de forma criativa, chama a atenção sobre os resíduos produzidos localmente. Local: Planetário.
31/10 - Projeção do filme Lixo Extraordinário (Waste Land), seguida de debate com Vik Muniz (artista plástico), Karen Haley (diretora do filme) e Tião do Santos (protagonista). Local: cúpula do Planetário.
2/11 - Desfile de roupas e acessórios feitos com produtos de reciclagem pelo estilista Joel Souza, que promoverá oficinas durante todos os dias anteriores. Local: Planetário.
3/11 – Discursos mobilizadores de Pedro Paulo Diniz (empreendedor ambiental); Sonia Bridi (jornalista da Rede Globo, especializada em Meio Ambiente); Tião dos Santos (protagonista do filme Lixo Extraordinário), Ernst Gotsch (pesquisador e agricultor orgânico), João Amorim (diretor de cinema e TV) e Simon Lau (chefe de cozinha), entre outros. Local: Planetário.
4-5/11 - Palestras de especialistas europeus e brasileiros sobre o impacto e as soluções para combater, mitigar e se adaptar às mudanças climáticas. Local: Planetário.
5/11 - Debate Clima e Cultura: A Função das Artes e dos Artistas ao Inspirar uma Verdadeira Mudança Positiva, com a participação dos artistas brasileiros Bené Fonteles e Xico Chaves, além do coletivo espanhol Basurama. Local: Livraria Travessa - unidade Botafogo.
O evento contará ainda com conferências técnicas, exclusivas para especialistas da área.

Assessoria de Comunicação Social (Ascom/MMA) - (61) 2028.1165

Links:
Confira a programação completa dos oito dias do evento